Preservação

Poluição, obras de arte e a transição para veículos elétricos

Você sabia que a poluição causada pelos carros a combustão tem um impacto devastador nas obras de arte clássicas?

Me lembro até hoje de uma matéria que li na década de noventa, que falava como os detalhes de fachadas históricas em um bairro de Londres haviam sido completamente destruídas por chuvas ácidas provocadas pela poluição de uma fábrica nas proximidades. Hoje já sabemos que o mesmo está acontecendo no mundo todo de forma lenta e irreversível. Se não acelerarmos a transição para veículos elétricos, outra coisa que perderemos, além dos problemas ambientais e de saúde, será nosso patrimônio cultural. Já imaginou um futuro em que conhecemos nosso passado artístico apenas por fotos?

Isso mesmo. Estamos lentamente perdendo nosso patrimônio cultural. Embora terremotos, guerras, atos de vandalismo, sejam causas mais marcantes de destruição dessas relíquias do passado, a verdade é que a poluição dos nossos veículos a combustão tem contribuído para danificar lentamente estátuas, afrescos, e detalhes de arquitetura das principais obras primas da humanidade. A exposição prolongada ao dióxido de carbono (CO2) e outros gases poluentes pode causar danos irreparáveis às esculturas, pinturas e monumentos.

 

Mas você já imaginou que esses veículos que usamos todos os dias, podem estar destruindo essas preciosidades?

E se existisse uma forma de protegê-las? A transição para veículos elétricos pode ser a solução para essa problemática e pode salvar nossa herança cultural.

O CO2 é um gás naturalmente presente no ar, mas a emissão em excesso dos carros a combustão contribui para aumentar a sua concentração na atmosfera. Quando essas emissões atingem as obras de arte, elas podem reagir com os materiais usados em sua criação, causando a formação de ácido carbônico. O ácido de carbono é uma substância corrosiva e altamente ácida que é formada quando o dióxido de carbono (CO2) se dissolve em água. Isso pode corroer a superfície das estátuas e pinturas, danificando os detalhes e a cor original. Este ácido é produzido como resultado da queima de combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural e carvão, que são amplamente utilizados para gerar energia elétrica e mover veículos.

 

 

“Um carro a combustão popular emite cerca de 8 toneladas de CO2 em um período de 10 anos.”

O aumento da concentração de CO2 na atmosfera, causado pelas atividades humanas, está causando mudanças climáticas perigosas e pode ter efeitos negativos na saúde humana e na biodiversidade. Para evitar esses danos, é importante tomar medidas para reduzir a emissão de gases poluentes dos carros a combustão.

Isso pode incluir a implementação de políticas de transporte público mais eficientes, a promoção de veículos elétricos e híbridos plug-in, e a restrição do uso de carros antigos e poluentes. Segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA), os automóveis a combustão são responsáveis por cerca de 20% das emissões globais de CO2. Um carro a combustão popular emite cerca de 8 toneladas de CO2 em um período de 10 anos.

Os veículos elétricos são uma alternativa limpa e eficiente de transporte. Eles não emitem poluentes atmosféricos e produzem menos ruído do que os carros a combustão. Além disso, eles têm uma pegada de carbono significativamente menor, com cerca de 2 toneladas de CO2 emitido em um período de 10 anos. Isso significa que ao trocar um carro a combustão por um carro elétrico, é possível reduzir em até 75% as emissões de CO2 em um período de 10 anos.

É importante lembrar que as obras de arte são testemunhos valiosos da nossa história e cultura e é nossa responsabilidade protegê-las. A transição para veículos elétricos é uma maneira eficaz de reduzir a poluição atmosférica e proteger essas preciosidades. Adotando carros elétricos, podemos não apenas melhorar a qualidade do ar, mas também preservar essas obras valiosas para as gerações futuras. É essencial que governos, indústrias e indivíduos trabalhem juntos para acelerar a transição para veículos elétricos, a fim de proteger nossa arte e nosso planeta.

Hoje o valor alto de um veículo elétrico inviabiliza sua compra para a maioria dos Brasileiros. Mas nem tudo está perdido. Enquanto o preço não alcança um valor popular, empresas de grande porte estão assumindo uma postura de responsabilidade ambiental e ajudando a acelerar essa transição. Pessoalmente já pude instalar carregadores de veículos elétricos com a CRW Mobilidade Sustentável, e parceiros da empresa, para grandes marcas nacionais e internacionais como a Porto Seguro, PEPSICO, Umicore, Mercado Livre, Pernambucanas, Carrefour, McDonald’s, fora inúmeras construtoras e projetos com grandes empresas do ramo como ABB, Schneider, EDP e etc..

A transição para veículos elétricos

Vejo que existe um interesse genuíno que impulsiona essas empresas a adotarem o veículo elétrico. E o investimento passa a valer a pena uma vez levando em conta a economia com combustível e manutenção, e o potencial de marketing. Porém, aposto que poucos pensaram que ao adotarem meios mais sustentáveis de locomoção estavam também ajudando a proteger nosso patrimônio cultural.

Tenho orgulho de estar fazendo parte dessa revolução.  Um dia, daqui uns cem anos, quando pessoas estiverem fazendo um passeio em meio ao um ar limpo, sem barulho de automóveis e apreciando um monumento deixado por nossos antepassados, quem sabe não lembrem de nós? Os pioneiros, os que botaram a mão na massa, nós que apostamos nesse futuro.

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